Estes
termos são subordinados ao núcleo substantivo e ao núcleo verbal e
distinguem-se em:
1)
Complemento Verbal
2)
Complemento Nominal
3)
Agente da passiva
Complementos Verbais
São
os seguintes:
§ Objeto
direto: é o complemento que se liga ao verbo sem preposição.
Ex.: Durante a
excursão, fizemos passeios pelos
pontos turísticos da cidade.
O sucesso no cinema
tornou-o conhecido
internacionalmente.
(O
pronome oblíquo “o” funciona como O.D. do verbo “tornar”. Nesse caso, os
pronomes pessoais oblíquos o, a, os, as
sempre funcionam como objeto direto.)
Há
casos em que o O.D. pode vir com preposição. É o chamado objeto direto preposicionado, e, nesse caso, a preposição é usada
por necessidades expressivas e não por exigências do verbo.
Ex.:
Sem razão, julgam a ti.
Não quis beber do leite que lhe ofereceram.
Os
escritores cumprimentavam uns aos outros.
Existem,
ainda, casos em que o objeto direto pode ser repetido na oração por um pronome
oblíquo átono, para realçar uma ideia expressa anteriormente. Chama-se objeto direto pleonástico.
Ex.:
O título, conquistou-o após vários campeonatos.
§ Objeto
indireto: é o complemento que se liga ao verbo por meio de uma preposição.
Ex.: Sua
continuidade no curso dependia de uma
bolsa de estudos.
Precisamos
de voluntários para os jogos
olímpicos.
Existem
casos em que o objeto indireto pode ser repetido na oração por um pronome
oblíquo átono, para realçar uma ideia expressa anteriormente. Chama-se objeto indireto pleonástico.
Ex.:
Aos jurados, exigiram-lhes completo sigilo.
Complemento Nominal
É o termo da oração
que completa nomes, isto é, substantivos, adjetivos e advérbios, e vem
preposicionado.
Ex.:
A invenção da imprensa foi um grande
acontecimento.
A
sentença foi favorável ao réu.
O senado votou
contrariamente à pena de morte.
Para
facilitar a identificação, convém ter presente às seguintes regras:
a)
Tratando-se de adjetivo ou advérbio,
não há a menor dúvida, pois o termo que se liga a eles por preposição é sempre complemento nominal.
Ex.:
Ofensivo à honra, prejudicial à saúde, igual a mim, responsável pelo desastre
etc.
Desfavoravelmente
a nós, independentemente da minha vontade etc.
b)
Tratando-se, porém, de substantivo,
é preciso cuidado para não confundir o complemento nominal com o adjunto
adnominal, que quando expresso por locução adjetiva, se apresenta da mesma
forma daquele: preposição + substantivo.
Compare:
Copo
de vinho (Adjunto)
Rosa
com espinhos (Adjunto)
Invasão
da cidade (Complemento)
Conversa
com o pai (Complemento)
A
diferença consiste em que os substantivos do primeiro grupo são considerados
intransitivos, ou seja, não pedem complemento, ao passo que os do segundo são
considerados transitivos, isto é, seus sentidos só se tornam completos devido
ao complemento nominal. Isso só acontece com substantivos abstratos de ação, que
correspondem a verbos transitivos diretos ou indiretos, ou com substantivos
abstratos de qualidade, derivado de adjetivo que possa ser usado
transitivamente.
Exs.:
Inversão da ordem. (Inverter a
ordem)
Obediência
aos pais. (Obedecer aos pais)
Certeza
da vitória. (Certo da vitória)
Fidelidade
aos amigos. (Fiel aos amigos)
Agente da passiva
É
o complemento que, na voz passiva com verbo auxiliar (voz passiva analítica),
representa o ser que praticou a ação verbal.
Ex.:
Nossa casa foi construída por este
engenheiro.
Sendo
este complemento o verdadeiro agente, ou seja, aquele que exerce a ação, podemos
transformar a construção passiva em ativa, e, neste caso, ele passará a ser o
sujeito da oração.
Ex.:
Este engenheiro construiu nossa
casa.
O
agente pode declinar de importância a ponto e de ser omitido.
Ex.:
Nossa casa foi construída há muitos anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário